Jorge Jesus deixa mensagem após empate com Dínamo
Treinador encarnado diz que a haver um vencedor só poderiam ser as águias
Jorge Jesus considera que o Benfica fez um “grande jogo” em Kiev, frente ao Dínamo, e que o empate (0-0) não espelha o domínio encarnado em grande parte da partida. À Eleven Sports, o treinador encarnado justificou os últimos dois minutos de aperto – com duas bolas ao ferro da baliza de Vlachodimos e um golo ucraniano anulado pelo VAR – com “situações de futebol”, numa modalidade em que “nem sempre quem comanda ganha.”
Benfica perdeu dois pontos ou ganhou um?
“Depois do jogo é fácil ter opiniões que têm pouco a ver com o jogo e sim mais com o resultado. O Benfica fez um grande jogo onde não concretizou toda a sua qualidade de jogo. Não foi falta de eficácia, não criámos foi grandes ocasiões – criámos uma clara, do Roman, na segunda parte. O jogo todo ele foi comandado pelo Benfica mas faltou na zona da decisão criar lances. Ganhámos um ponto, estamos na Champions, não estamos no campeonato do… para não dizer outra coisa. Ganhámos um ponto.”
Isto é o que quer ver no futuro?
“Cada equipa tem o seu valor e é diferenciada. Esta equipa do Dínamo vai criar problemas a qualquer adversário aqui. Se fizerem marcha-atrás aos resultados, só Juventus e Barcelona é que ganharam aqui nos últimos anos. Fizemos um grande jogo, faltaram oportunidades para fazer golo, mas nos dois últimos minutos estivemos à beira de perder. O futebol é isto. Mais um jogo em que a equipa não perde e sai moralizada pela qualidade de jogo. Quando estamos numa prova como esta, o importante é ganahr mas também não perder.”
Como explica os últimos minutos?
“O futebol é uma modalidade em que nem sempre quem comanda ganha. Foi o caso do Benfica. Em dois minutos esteve quase a perder e isso acontece porque são situações de futebol. A bola que que bate no poste é uma finalização fora da área, não há muito mais a fazer. E depois a segunda bola dá aquela confusão toda. No futebol nunca sabes sempre se estás a controlar. Hoje foi a prova disso. Mas se alguém tinha de sair vencedor era o Benfica.”
Possível manter esta solidez defensiva frente ao Barcelona?
“Acredito que a podemos manter, estamos muito fortes a defender. Não é só o não sofrer, é o adversário não ter tido ocasiões, tirando aqueles dois minutos. Isso diz que a equipa defende bem. Às vezes não se sofre mas houve sorte ou o guarda-redes faz grandes defesas… Não é isso que tem acontecido com o Benfica. Isso dá-nos uma confiança muito grande.”