Jorge Jesus era um homem naturalmente feliz após conduzir o Benfica aos oitavos de final da Liga dos Campeões. O técnico encarnado fez questão de realçar o feito, lembrando que pelo caminho ficou o Barcelona.
No entanto, o facto de ter conseguido atingir este objetivo não alivia a pressão em torno do seu futuro. Segundo adianta o diário desportivo Record, o risco de despedimento mantém-se e o mesmo pode acontecer ainda antes da visita ao FC Porto.
O Benfica defronta já no próximo domingo o Famalicão, seguindo-se o jogo da Taça da Liga frente ao Sporting da Covilhã, partida na qual está obrigado a fazer pelo menos três golos e vencer por uma diferença de dois para seguir para a final four na competição, depois do empate a três golos com o V. Guimarães. Por último recebe o Marítimo.
Como já aqui demos conta, parte da direção do Benfica defende a saída imediata de Jesus. O mais recente episódio que desagradou a estrutura foram as declarações do treinador após o jogo com o Dínamo de Kiev, em que revelou que Rui Costa, Rui Pedro Braz e Domingos Soares de Oliveira tremeram após o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões, passando a imagem de descrença por parte dos altos responsáveis das águias.
“Agora é fácil dizer que o Benfica passou, mas a minha estrutura sabe isto: quando estava a dar o sorteio, eu estava com Rui Costa, Rui Pedro Braz, Domingos Soares de Oliveira, saíram Barcelona e Bayern de Munique e ninguém gostou. Ficou tudo a tremer, mas eu disse que íamos ser apurados e que iam passar Benfica e Bayern. Disse isto na altura porque acreditava exatamente naquilo que aconteceu”, afirmou.
Além disso, também caiu mal entre a estrutura, à afirmação de Jesus, que referiu que o grande objetivo do Benfica já estava alcançado, que era chegar à fase de grupos da Champions.
