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Versão semelhante contou Miguel Duarte, outro dos ativistas portugueses da flotilha, após a chegada a Madrid

Foram recebidos com entusiasmo os ativistas da flotilha Global Sumud que chegaram este domingo à noite a Madrid. No total, cerca de duas dezenas de participantes da flotilha, incluindo os quatro portugueses, aterraram na capital espanhola.

À chegada, à CNN Portugal, Mariana Mortágua afirmou que os ativistas foram maltratados durante o tempo em que estiveram detidos.

“Fomos maltratados. Foi uma prisão com tudo o que se possa imaginar. Várias horas em jaulas ao sol, mudaram-nos de sítios muitas vezes, fomos algemados várias vezes, com pouco acesso a comida e água nos primeiros dias”, disse a deputada do Bloco de Esquerda.

Versão semelhante contou Miguel Duarte. “Fomos maltratados, certamente, muito maltratados. Sofremos muitos tipos de violência, passámos fome, passámos sede, tivemos algemados muito tempo de joelhos ao sol. É preciso de ver que isto é um milionésimo daquilo que as pessoas palestinianas sofrem às mãos das forças israelitas”, explicou o ativista à CNN Portugal.

Tanto Mortágua como Duarte relevaram o simbolismo deste momento. “Ficámos um pouco mais perto de quebrar o cerco humanitário a Gaza e que esta flotilha vai continuar. Hoje, neste momento, já há mais barcos a caminho de Gaza. Não é por Israel raptar e sequestrar estas pessoas ilegalmente em águas internacionais que elas vão deixar de continuar a querer quebrar o cerco”, disse Mortágua.

“As nossas reivindicações prendem-se muito mais com o apoio de Portugal a este genocídio e ao apartheid israelita. Muito mais importante do que nos trazer de volta depressa seria, de facto, confrontar o Governo português com o apoio a Israel”, afirmou Miguel Duarte.

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