Varandas explica prejuízo de 32,9 milhões com “contexto mundial de crise”

Frederico Varandas justificou o resultado líquido negativo de 32,9 milhões de euros no Relatório e Contas relativo à temporada 2020/21 com o “contexto mundial de crise, com consequências na quebra das receitas de transacção de jogadores e das receitas operacionais pela ausência de público nos estádios”.

Na mensagem publicada no documento enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o presidente da SAD leonina recordou as “enormes dificuldades de liquidez enfrentadas há três anos, as quais se agravaram a partir de março de 2020 em virtude da pandemia”, e assumiu, ainda, que existirão “enormes desafios pela frente”.

“É, contudo, fundamental que tenhamos a plena consciência que este é um processo que está ainda no seu arranque e que continuamos a trabalhar para reduzir o fosso que nos afastou nos últimos 40 anos de uma disputa mais constante pelo lugar cimeiro do pódio. Estamos mais perto de onde queremos chegar, mas ainda a consolidar o modelo em marcha”, refere.

“É por isso crítico que continuemos o rumo seguido, conscientes de que, se não assegurarmos a estabilidade necessária para atravessar os momentos menos positivos, os bons não vão surgir. A competitividade é um caminho sem fim que exige a cada momento uma reflexão e actualização, de forma a ser mantida com constância, sob o risco de podermos comprometer muito rapidamente o que construímos até agora”, acrescenta.

Frederico Varandas destacou a conquista do título de campeão, “o vigésimo terceiro”, uma vez que “assinala muito mais que o fim de 19 anos de uma travessia sem a conquista do principal título no futebol nacional”, e sublinhou que a passada época “constitui a primeira edificação de um novo Sporting”.