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Entre lágrimas, Afonso Leitão confessa: “A minha mãe passou fome para nos dar de comer”

A gala deste domingo, ficou marcada por um dos momentos mais emocionantes da atual edição do Big Brother Verão. Afonso Leitão, de 24 anos, aceitou o desafio da produção e expôs a sua Curva da Vida, numa partilha comovente que deixou a plateia e os colegas da casa visivelmente emocionados.

O concorrente abriu o coração e recordou uma infância profundamente marcada pela violência doméstica. Contou que a mãe foi vítima de agressões às mãos do pai, situação que o marcou para sempre. Atualmente, confessou que não mantém qualquer contacto com o progenitor, chegando mesmo a admitir que não sabe se este ainda está vivo.

Apesar de o tribunal ter decretado uma ordem de afastamento, Afonso Leitão relatou que houve momentos em que essa proteção falhou, descrevendo um episódio que lhe ficou gravado para sempre: “Voltou a fazer visitas. E eu lembro-me de uma visita que nunca mais me esqueço. Eu abro o carro, tirou uma faca e disse: ‘Esta faca é para matar a vossa mãe’. Até que a minha mãe voltou a recorrer ao Tribunal e conseguiu parar com essas visitas outra vez.”

Com a voz embargada pela emoção, o jovem partilhou também a tentativa falhada do pai em reatar a relação através de presentes materiais: “Ele tentou-me comprar, dizendo que tinha tudo e mais alguma coisa. Mas eu lembro-me da resposta que lhe dei: ‘Engraçado como tu tens muito e ao longo da minha vida nunca me deste nada. A minha mãe passou fome para nos dar de comer’.”

No meio da dor, Afonso Leitão revelou ter encontrado uma figura paternal que fez toda a diferença no seu crescimento. Referiu-se ao atual companheiro da mãe como um verdadeiro pai: “Sempre me tratou como um filho e sempre cuidou de mim.”

Além do trauma familiar, o concorrente do Big Brother Verão partilhou ainda outras dificuldades que enfrentou: sofreu bullying na escola e chegou a viver com a angústia de um possível tumor maligno, que felizmente acabou por se revelar benigno.

Apesar de tantas adversidades, foi no ballet que descobriu o seu refúgio e uma forma de libertação. A dança tornou-se a sua paixão e o espaço onde conseguiu reencontrar equilíbrio e força.

No final, não esqueceu de destacar o amor que sente pelo irmão Diogo, a quem considera um dos pilares da sua vida.

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