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FC Porto

Rui Pinto reage à detenção de César Boaventura – Operação Malapata

Rui Pinto recorreu à sua página do Twitter para reagir à detenção de César Boaventura, no âmbito do processo Operação Malapata.

O pirata informático, que este por trás da plataforma Football Leaks, elencou os crimes de que o empresário é suspeito e relembrou uma outra publicação em que explica o alegado esquema de lavagem de dinheiro.

“César Boaventura detido por indícios da prática de crimes de fraude fiscal, burla qualificada e branqueamento de capitais. Um esquema que poderá ter movimentado cerca de 70 milhões de euros. Será uma boa altura para reler esta thread“, escreveu.

Numa anterior publicação, Rui Pinto lembra que havia denunciado o envolvimento de César Boaventura num esquema em recorreu a uma sociedade anónima offshore para fazer negócio com as SAD do Benfica e do Atlético Clube de Portugal.

“Em 28 de Novembro de 2012 foi criada em São Tomé e Príncipe uma sociedade anónima offshore denominada GIC Corporation SA.
Este tipo de sociedades rege-se pelas normas do Decreto-Lei nº 70/95, de 31 de Dezembro, conhecido como Regime das Sociedades Anónimas Offshore”.

“Essa sociedade teria forçosamente um capital mínimo exigido de 5000 USD, e um mínimo de 2 sócios, e foi utilizada por César Boaventura, na elaboração de um conjunto de contratos que envolveu as SAD do Benfica e do Atlético CP.”

“A SAD do Atlético CP foi detida a partir de 2013 pela Anping Sports Agency, de Eric Mao, cidadão Chinês fortemente associado a esquemas transnacionais de match-fixing, como se pode ler neste artigo publicado em 2018 no âmbito do Football Leaks

“A GIC Corporation SA anunciou a 26 de Janeiro de 2014, através da sua página de Facebook, que adquiriu 50% do passe do atleta Mika ao Benfica.

Uma negociação realizada por César Boaventura directamente com Luís Filipe Vieira, e que se traduziu numa cedência a custo zero.”

“Esses 50% dos direitos económicos do atleta Mika passaram, poucos meses depois, para a esfera da Splendivedeta Unipessoal Lda, constituída em 12 de Junho do mesmo ano, e detida a 100% por César Boaventura. Sociedade entretanto dissolvida e liquidada em Fevereiro deste ano.”

“O advogado e especialista em Direito do Desporto, Luis Cassiano Neves, e Abel Silva, ex-jogador do Benfica, condenado no processo Jogo Duplo, por práticas de match-fixing, são outros nomes com poderes de representação da sociedade GIC Corporation SA”

“O registo dessa sociedade foi elaborado por uma empresa gestora de offshores liderada por Reto Scherraus-Fenkart, cônsul honorário da Suíça em São Tomé e Príncipe, e com fortes ligações a Portugal, e por Ana Lucas, alegada notária Portuguesa”

“O grau de opacidade da GIC é tal, que 8 anos depois da sua constituição, ainda não tinha sido comunicada à Administração Fiscal o inicio da actividade, não foi apresentada qualquer declaração de rendimentos, e nunca foi efectuado qualquer pagamento dos impostos devidos.”

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