Última hora: FPF instaura processo de inquérito ao caso entre Benfica e Bruno Paixão
Em causa estão supostos atos ilícitos entre as duas partes.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol anunciou nesta quinta-feira que instaurou um processo de inquérito ao caso que envolve o Benfica e o ex-ábritro de futebol bruno Paixão.
Diz o comunicado da entidade que serão objeto de apuramento “eventuais ilícitos disciplinares envolvendo um ex-agente de arbitragem e uma sociedade desportiva integrada nas competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional”. Não são apontados nomes, mas sabe-se que a mesma investigação remete ao tema que abriu a semana.
Bruno Paixão admitiu ter recebido uma quantia avultada por parte do Benfica como pagamento de um serviço para o qual está qualificado. No entanto, tem sido objeto de investigação para o Ministério Público e para a Polícia Judiciária o efetivo desempenhar desse serviço, apontado como “instalação de um sistema de controlo de qualidade”.
Caso seja concluído que o mesmo serviço não foi desempenhado pelo ex-árbitro, poderão o MP e a PJ concluir que o pagamento, avaliado em 1,9 milhões de euros, incorreu de um ato ilícito, considerado corrupção ativa. Assim sendo, e segundo o Artigo 62.º, Corrupção da equipa de arbitragem, da Subsecção I, Infrações Disciplinares Muito Graves, do Regulamento de Competição da Liga Portugal, o Benfica correrá o risco de ser despromovido da I Liga.
O comunicado do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol:
Instauração de processo de inquérito, por deliberação da Secção Profissional, de 15 de fevereiro de 2022, tendo por objeto apuramento de eventuais ilícitos disciplinares envolvendo um ex-agente de arbitragem e uma sociedade desportiva integrada nas competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional.