Sérgio Conceição reage ao jogo contra Gil Vicente e deixa mensagem
Reação do treinador do FC Porto à vitória em Barcelos, por 2-1, sobre o Gil Vicente
Após o triunfo do FC Porto em Barcelos, Sérgio Conceição admitiu que a equipa não realizou uma boa primeira parte, mas que foi melhorando com os jogadores que entraram e venceu com justiça um Gil Vicente que, como o treinador portista já esperava, criou enormes dificuldades.
“Faltou-nos algumas coisas, sinceramente. Entrámos, fizemos o golo. Aos 18 minutos tivemos uma dupla ocasião para o segundo e a seguir sofremos de penálti. É verdade que o resultado era justo, o Gil Vicente de cada vez que chegava perto do nosso último terço criava perigo. Não estávamos bem. A equipa muito larga com bola. Jogadores a não interpretarem bem o que queríamos, na dinâmica em posse. Quando perdíamos havia muito espaço para o adversário explorar”, começou por analisar o treinador dos dragões, em declarações à Sport TV.
“Estávamos alertados para a boa organização e jogo difícil que é sempre aqui em Barcelos. Faltou-nos algo na primeira aprte. Na segunda fomos mais próximos do que somos. Criámos muitas situações no último terço, uma ou outra ocasião clara. Resultado completamente justo, valeu pela segunda parte”, acrescentou Sérgio Conceição.
Mexidas na equipa
“Não tirei o Vitinha e o Fábio [Vieira] por estarem a jogar mal. Foi porque queria outras coisas. Fomos mexendo conforme o que achava que podia dar mais à equipa. Parabéns a quem entrou, é sinal que temos um grupo forte, que toda a gente está com mesmo intuito, que é ajudar. Quando é assim, aos 90′, 95′ ou no início, acabamos por ser felizes. Valeu pela entrada dos suplentes, pela reação a uma situação desfavoravel, porque empatar não servia, e pelos três pontos, que são importantes.”
Golos com inspiração de Taremi e Sérgio Oliveira
“Se associarmos todo o trabalho que temos de ter como equipa, sem e com bola, a qualidade individual vem ao de cima. Hoje foram eles, na outra semana o Luis Díaz e o Fábio. Mas temos de ser mais rigorosos. Se começarmos a desvirtuar os nosso princípios fica mais difícil ganhar.”
Dificuldades dos grandes desbloquear jogos
“É difícil entrar na cabeça dos jogadores, percebendo que estamos em competições importantes. A responsabilidade e a pressão de ganhar é sempre muito grande. Terça-feira temos Champions, mesmo com o discurso sendo focado no Gil Vicente, há coisas que não controlamos. Cada vez mais as equipas técnicas estão bem preparadas, os plantéis que não dos grandes têm bons jogadores e por isso, com o trabalho e a organização deles, fica difícil ganhar. Seria algo para analisar numa conversa de mais minutos, mas obviamente tenho explicação para, por vezes, sofrer mais do que aquilo que se deve”.