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Nuno Markl defende Sofia Aparício, Mariana Mortágua e Miguel Duarte após detenção em flotilha humanitária

A detenção de Sofia Aparício, Mariana Mortágua e Miguel Duarte durante uma missão humanitária para Gaza está a gerar grande polémica em Portugal e fora dele. Os três portugueses seguiam a bordo de embarcações da flotilha que tinha como objetivo levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza quando foram intercetados pelas autoridades israelitas esta quarta-feira, 1 de outubro.

Nuno Markl foi uma das primeiras figuras públicas a reagir a este episódio, recorrendo às redes sociais para deixar um longo desabafo. O humorista não escondeu a sua indignação perante o que considera ser uma injustiça, lamentando ainda os comentários de alguns portugueses que celebraram a detenção dos três.

“É triste ver comentários de portugueses, nas redes sociais, a celebrar a detenção dos portugueses da flotilha. Não se pede que toda a gente concorde com as ideias da Mariana, da Sofia e do Miguel (apesar de me parecer que uma missão de paz com ajuda humanitária para pessoas a morrer à fome é o tipo de missão que qualquer um, com um mínimo de compaixão, apoiaria e que transcende partidos)”, escreveu Markl, reforçando a importância de separar convicções políticas da questão humanitária.

O radialista sublinhou ainda a coragem dos três detidos, destacando o sacrifício de quem deixou o conforto da sua vida para arriscar numa missão solidária. “Há algo de perverso no conceito de estar no conforto do lar a torcer pela má fortuna de pessoas que prescindiram do conforto do lar para arriscar muito e estender uma mão solidária a quem precisa urgentemente de todas as mãos do mundo. Estas pessoas já estão acima de todos nós, sejamos de que orientação política formos, só pela coragem de terem feito mais do que posts.”

Para Nuno Markl, a detenção de Sofia Aparício, Mariana Mortágua e Miguel Duarte carece de fundamento legal, uma vez que se encontravam em águas internacionais. “Estas pessoas estão em águas internacionais e não fizeram nada de ilegal – mas está a ser-lhes feito algo de ilegal neste momento”, frisou, num apelo claro ao Governo português para não deixar o caso passar despercebido.

A intervenção de Markl está a gerar eco nas redes sociais, dividindo opiniões entre os que defendem a missão humanitária e os que a criticam. Entretanto, cresce a pressão sobre as autoridades portuguesas para que atuem de forma rápida e eficaz, garantindo a segurança e a liberdade dos cidadãos envolvidos.

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