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Lisboa em choque: Dois dos seis jovens mortos em despiste seguido de incêndio já foram identificados

A tragédia que marcou a madrugada de domingo em Lisboa continua a ser desvendada pelas autoridades. A PSP confirmou que já foram identificados dois dos seis jovens que morreram carbonizados após o violento despiste de um veículo ligeiro na Avenida das Forças Armadas, na zona de Sete Rios. As vítimas identificadas são o condutor, de 19 anos, e o passageiro da frente, de 20, ambos do sexo masculino. As outras quatro vítimas — três mulheres e um homem — aguardam ainda confirmação oficial de identidade através de exames forenses.

O comissário da PSP Dinarte Diniz, em declarações aos jornalistas no local, adiantou que no interior do carro seguia um grupo de seis jovens, todos presumivelmente amigos. A viagem terminou abruptamente quando o veículo se despistou, embateu no passeio e acabou projetado contra um parque de estacionamento, incendiando-se de imediato. O cenário foi descrito como extremamente rápido e devastador, dificultando qualquer tentativa de socorro.

Segundo a PSP, o carro estava sobrelotado, com quatro passageiros no banco de trás e dois à frente. Dinarte Diniz alerta que esta configuração indica que pelo menos um dos jovens seguia sem cinto de segurança, aumentando a gravidade do impacto e do incêndio subsequente. As autoridades continuam igualmente a apurar se o condutor possuía carta de condução, uma vez que apenas foi encontrado o cartão de cidadão entre os seus documentos.

A investigação está nas mãos da Brigada de Investigação de Acidentes de Viação da PSP, em articulação com o Ministério Público, que procuram determinar as circunstâncias exatas do despiste. Velocidade excessiva, perda de controlo, falha mecânica ou outros fatores estão a ser analisados. Um agente da PSP, em serviço junto à Embaixada dos Estados Unidos, foi testemunha direta do acidente e alertou de imediato os meios de emergência, que chegaram ao local poucos minutos depois — embora já sem possibilidade de salvar as vítimas.

O local do acidente, rapidamente isolado pelas autoridades, recebeu o apoio do INEM, bombeiros e peritos do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML). Alguns familiares das vítimas já se encontram no INML, aguardando a identificação formal dos jovens. A comunidade local permanece em choque perante mais um episódio trágico que reacende o debate sobre segurança rodoviária, condução jovem e ocupação excessiva de veículos em contexto urbano

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