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Tânia Laranjo desabafa: “Tivemos medo. Chorámos. Passámos fome e sede”

Depois de um mês de muito – e exigente – trabalho, Tânia Laranjo assumiu que não foi fácil e que, por vezes, não conseguiu evitar as lágrimas. Contudo, reiterou que vai continuar a trabalhar para levar o melhor jornalismo ao público.

“Foi, sem dúvida, um dos meses mais intensos da minha vida profissional. Quase não tive folgas e, durante semanas, mergulhei no inferno dos incêndios – com uma breve passagem na deslumbrante ilha da Madeira, onde cobri um caso delicado de violência doméstica“, começou por escrever a jornalista, esta segunda-feira, nas redes sociais.

Por todo o trabalho que teve, foi com satisfação que soube que a CMTV alcançou um “recorde histórico“, ao fechar agosto com uma média de 6,8% de share, sua melhor marca de sempre.

“Fomos muitos, mas por vezes éramos poucos. Tivemos medo. Chorámos. Passámos fome, sede, mostramos sinais de cansaço. Em muitos momentos, arriscámos. E até nos zangámos – por também sermos incompreendidos. Porque, tantas vezes, somos o alvo fácil de quem está zangado com a vida. Estamos ali, de peito aberto, para mostrar a realidade – mesmo quando ela é dura, ingrata ou cruel – e é fácil tornarmo-nos os culpados. Só porque sim, só porque é fácil“, desabafou Tânia Laranjo, antes de dirigir algumas mensagens de gratidão.

“O meu agradecimento especial vai para o Afonso Silva, que esteve ao meu lado em quase todos os passo desta jornada. E também ao Adrian, que, regressado de férias, permitiu que o colega fosse descansar. E, claro, à Kika, que conseguiu assustar-me para além do limite do razoável. Estendo ainda esse agradecimento a todas as equipas – tantas, que seria impossível nomeá-las uma a uma, mas cada uma essencial para o acompanhamento diário junto da população“, declarou.

Por fim, e “ainda que exausta“, deixou uma promessa. “Vamos continuar do seu lado. Porque é consigo que temos um compromisso – o compromisso com a verdade, com a presença, com o jornalismo que não foge, que se entrega e que muitas vezes arrisca. Para, claro, como sempre, sermos melhores primeiro“, concluiu.

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