Contratação de um defesa-central é prioridade para o Sporting

Apenas quatro centrais de raiz no plantel duma equipa que joga sempre com linha defensiva de três é fragilidade identificada desde o fecho do mercado de verão, o que deixava desde logo a administração do Sporting desperta para oportunidade de negócio. Os alarmes porém dispararam em Alvalade após a goleada (1-5) com o Ajax, jogo em que o capitão e patrão da defesa sportinguista, Coates, esteve ausente por castigo e em que Gonçalo Inácio saiu (21’) lesionado, com essas fragilidades a ficarem a céu aberto. Por isso, a oportunidade passou a ser necessidade de negócio para a entrada de um reforço defensivo para o plantel de Rúben Amorim no mercado de inverno. Até lá, sempre que for preciso, há que remediar com alternativas dentro do próprio grupo ou com jovens da formação.

Gonçalo Inácio, 20 anos; Coates, 30; Feddal, 32; Luís Neto, 33. São estes os quatro defesas-centrais de raiz do plantel A do Sporting. O jogo de castigo que Coates teve de cumprir no encontro da 1.ª jornada da Liga dos Campeões bem como a lesão de Inácio deixaram a descoberto a escassez de opções para a posição, com a chamada de Ricardo Esgaio para colmatar a saída do camisola 25 – Matheus Reis é a outra opção, mas também ele não é central, tendo ido a jogo na segunda parte mas na ala esquerda, no lugar de Vinagre.

A aquisição de mais um defesa-central é possibilidade que já vem da época passada, mas que tem ficado para trás, porque as dificuldades financeiras obrigam a fazer opções no mercado e essas têm passado pelo reforço de outros setores. A janela de verão fechou a 31 de agosto e a fragilidade, há muito identificada, deixava desde logo os leões em alerta para oportunidades de negócio que permitissem contratar mais um central no mercado de inverno, que abre em janeiro de 2022. A exibição de ontem a jusante e os problemas para construir o trio defensivo para o jogo com o Ajax a montante acabam por fazer a oportunidade passar a necessidade.