Ângela Pereira lança apelo urgente por ajuda médica após complicações graves pós-transplante

Um apelo desesperado e profundamente comovente está a emocionar o país. Ângela Pereira, jovem de 23 anos natural de Viana do Castelo, recorreu às redes sociais para pedir ajuda médica urgente após enfrentar complicações graves decorrentes de um transplante de medula. Determinada a lutar pela própria vida, a jovem procura alcançar profissionais de saúde, hospitais ou associações que possam assumir o seu caso e oferecer-lhe uma nova oportunidade de tratamento.
Segundo relatou, após o transplante surgiram várias complicações, entre elas um aspergiloma, uma infeção fúngica rara, difícil de tratar e potencialmente fatal. O mais alarmante, explica Ângela, é que no hospital onde se encontra internada a resposta médica parece ter estagnado: a medicação terá sido interrompida e exames de acompanhamento deixaram de ser realizados. A jovem denuncia ainda ter ouvido de um profissional de saúde que “o único caminho é dar tempo ao tempo até que tudo se encerre”, uma frase que descreve como devastadora e desumana.
Apesar deste cenário desolador, Ângela afirma manter uma enorme vontade de viver e acredita que ainda existe tratamento possível — desde que encontre uma equipa disposta a lutar com ela. O objetivo do apelo não é pedir dinheiro, mas sim visibilidade, partilhas e, sobretudo, uma avaliação médica alternativa que permita a sua transferência para outra unidade hospitalar que aceite assumir o caso.
Numa mensagem profundamente emocional, a jovem escreve: “Peço a vossa ajuda como se fosse vossa irmã, vossa filha, de alguém muito querido por vocês. Nada me levaria a fazer esta publicação, senão o desespero e o medo da morte.” A publicação rapidamente começou a circular nas redes sociais, gerando uma onda de solidariedade e pedidos de apoio.
Ângela disponibilizou ainda um endereço de e-mail para contacto direto de profissionais ou instituições que possam oferecer assistência. Determinada e corajosa, a jovem mostra-se firme na luta e recusa-se a desistir, mesmo perante um sistema que diz sentir-lhe as portas a fechar.
O apelo tornou-se um grito de esperança — e uma chamada de atenção para a urgência de respostas médicas humanas, céleres e eficazes em casos críticos como o de Ângela.








