A análise de Pedro Henriques ao Santa Clara-Sporting

Golo da vitória do Sporting nasce de erro da equipa de arbitragem. VAR não podia intervir no lance
1’ Wendel ao não parar o seu movimento, entrou com o seu pé direito, de sola e com os pitons acertando no pé esquerdo de Gonçalo Inácio. Uma entrada dura, tecnicamente designada de negligente, passível de advertência. Decisão disciplinar correta na mostragem deste cartão amarelo.
13’ João Simões ao saltar sobre Serginho, por trás, acaba por com a ponta da mão esquerda tocar na cara e o restante braço no pescoço e costas do jogador insular. Além da entrada cortou uma saída em contra-ataque. Foi bem advertido com o respetivo cartão amarelo.
18’ Sem penálti. Há choque e contacto entre Venâncio e Pedro Gonçalves, na área insular, quando a bola foi cruzada e ambos em movimento tinham os olhos postos no esférico. Não houve carga, agarrão ou empurrão. Sem qualquer infração para castigo máximo.
32’ Sem fora de jogo. No golo obtido por Pedro Gonçalves, quando Geny Catamo cruza a bola para a área, Maxi Araújo que também se fez à bola, estava em posição legal, ou seja, estava em jogo por (51 cms). Bem o assistente na análise que fez.
36’ Cartão amarelo bem mostrado a Ousmane Diomande por infração sobre Serginho que, com o seu braço esquerdo, empurrou o seu adversário sem que a bola estivesse no local, por ser a sua terceira falta e uma vez mais com uso dos braços o árbitro interpretou que estava a infringir com persistência as leis de jogo. Na sequência deste amarelo, o árbitro também mostrou cartão para Serginho que terá sido advertido por palavras e protestos, para com o árbitro, quando sofreu a falta.
53’ Amarelo mostrado a Fresneda foi porque este com ambas as mãos agarrou de forma persistente e deliberada Vinícius Lopes. Este comportamento antidesportivo foi bem sancionado disciplinarmente.
60’ Cartão amarelo bem mostrado a Frederico Venâncio por, com ambas as mãos, ter agarrado de forma ostensiva e evidente Ioannidis, com o único objetivo de parar e destruir a jogada de ataque dos leões. Falta tática bem sancionada disciplinarmente.
70’ Sem penálti. Luis Suárez, na área dos insulares, antecipa-se e com o pé esquerdo tirou a bola, e Sidney Lima fora de tempo pontapeou, na atmosfera e por um mero acaso não acertou no avançado leonino, pois se acertasse era penálti. Mas sem contacto, decisão correta.
71’ Matheus Pereira, com a mão esquerda agarrou e puxou o pescoço, uma gravata, Fresneda à entrada, zona lateral, da área. A lei da vantagem neste lance não se justificava, apitava, interrompia e assinalava livre direto e mostrava amarelo ao jogador insular.
72’ Sidney entrou de forma negligente sobre Suárez destruindo à entrada do meio campo a possibilidade deste sair em ataque rápido. Amarelo bem mostrado.
90+1’ Expulsão. Maxi Araújo com a sua mão direita empurrou Brenner pelas costas, quando este ia isolado, ainda fora da área, as infrações são assinaladas onde tem início a sua ação. Com esta infração anulou uma clara oportunidade de golo. Livre direto e cartão vermelho.
90+3’ Canto? Foi claramente Quenda que com o seu pé direito pontapeou a bola e esta saiu pela linha de baliza sem que Paulo Victor tenha tocado no esférico. Era baliza e não canto. Daqui resultou o golo da vitória leonina. Protocolo não permite intervenção do VAR.
90+4′ Num espaço de um minuto e em virtude de protestos, insistentes, veementes, dirigidos ao árbitro, provavelmente acompanhado por palavras, Adriano Firmino viu dois amarelos e consequente cartão vermelho por acumulação.
90+6’ Cartão vermelho por acumulação. Sidney Lima vê segundo cartão amarelo e consequente vermelho, por uma entrada em salto, desgovernada e negligente na abordagem, sobre Matheus Reis, acabando por desta forma carregar e mandar ao chão o defesa brasileiro leonino.
90+ 6′ Cartão amarelo para o guarda-redes Rui Silva porque apôs a entrada de Sidney Lima, da qual originou a sua expulsão, o guardião leonino foi teve um comportamento antidesportivo para com o seu adversário. Decisão correta da equipa de arbitragem.







