Jorge Jesus explica porque Pizzi não joga mais: ‘esqueçam’
Na ressaca de uma pesada derrota na Liga dos Campeões, o Benfica conseguiu uma vitória arrancada a ferros, em Vizela. Um golo que chegou no último suspiro, após um passe milimétrico de Pizzi. Ainda assim, o internacional português continua sem ser um indiscutível para Jorge Jesus, que explicou as suas razões, no final da partida.
“Aquilo não foi um cruzamento, foi um passe. Ou melhor, um cruzamento- passe. Foi o que o Pizzi fez. Com o Bayern não foi tanto o resultado, mas o que o Benfica fez. O futebol não é uma ciência exata. Este resultado foi melhor do que o jogo em si, em termos de exibição. O Benfica não foi uma equipa consistente os 97 minutos, foi consistente em 52 minutos. Foi consistente, atrevido, e criou oportunidades. No final teve um prémio pela qualidade dos jogadores do Benfica. Aquele cruzamento- passe do Pizzi, não é todos os jogadores que o fazem”, começou por elogiar Jorge Jesus, no rescaldo da importante vitória, por 1-0, sobre o Vizela.
No entanto, o tão elogiado passe de Pizzi não lhe deverá valer a preponderância que o português mais desejaria. “É verdade que o tempo que jogou hoje foi determinante para o golo Mas eu não vejo o futebol e os jogadores como um copo meio cheio, vejo sempre como um copo cheio. Quando jogamos como estou a fazer, com tantos jogadores ofensivos, não posso ter jogadores menos eficazes na reação à perda da bola. Com Rafa e Pizzi, se o Benfica perde a bola… São jogadores que defensivamente esqueçam. Por isso tomo as opções que tomo”, atirou o treinador do Benfica.
Apesar da importância de Pizzi neste jogo, Jorge Jesus defende a sua menor utilização pela sua menor predisposição na reação à perda da bola.